O interacionismo simbólico é um termo que
possui como autor Hebert Blumer e constitui uma abordagem sociológica que tem
origem na Escola de Chicago. Configura-se no estudo dos significados e
simbologias existentes nas relações sociais. No interacionismo simbólico,
deve-se avaliar que não existe interação que produza símbolos, isto é, que seja
edificada e que construa sentido, se for composta somente de uma pessoa.
Portanto, neste processo, a interação seguida da constituição de significado,
existe mediante uma relação de dois ou mais indivíduos, como analisa o filósofo
Hegel, em seus estudos sobre a linguagem.
Embora o sentido individual, isto é, o sentido
que o homem dá para suas próprias ações, seja a base para quaisquer outros
sentidos, este só se concretiza nas interações com outras pessoas. Dentro desse
contexto, é interessante avaliar que agimos em relação às coisas baseando no
que elas significam para nós, que pode diferir do significado para outra
pessoa; daí a prática da codificação e codificação, inevitavelmente presente em
nossas vidas. No interacionismo simbólico, as interpretações dos fatos são
dadas de acordo com o contexto cognitivo particular do indivíduo, o que
comprova a diversidade de comportamentos.
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